Castilho segue na contramão de 70% dos municípios
paulistas que tiveram problemas para fechar contas no mesmo período
Como já havia sido divulgado pela Assessoria de
Comunicação Executiva no último dia 13 de fevereiro, as contas da Prefeitura de
Castilho referentes ao exercício financeiro de 2013 foram aprovadas pelo
Tribunal de Contas.
Isso não seria nenhuma novidade, exceto pelo fato de
que a grande maioria das prefeituras do Estado estão sofrendo desgastes enormes
por conta da queda de arrecadação, em razão da crise econômica porque passa o
país. Castilho tem um problema a mais: além da queda da economia que também
afetou a arrecadação municipal, está às voltas com a crise energética, porque o
ICMS da energia elétrica (nossa principal fonte de receita), está diminuindo
gradativamente.
“A era das vacas gordas acabou. Estamos no período das
vacas magras!” – comentou recentemente o Consultor Financeiro Eduardo, da
empresa Contares Consult, que presta serviços à Prefeitura.
Ainda assim, o prefeito Joni Buzachero (PSDB), seu
vice Paulo Boaventura (PMDB) e equipe, tem buscado manter o equilíbrio dos
gastos públicos, algumas vezes sendo obrigados a adotar medidas impopulares.
“Sei que a população não gosta, mas estas ações são necessárias para que
serviços essenciais como os ligados à saúde, à educação básica e fundamental, à
moradia, ao social - que atendem principalmente à população mais necessitada,
não sejam interrompidos”, explica o prefeito.
OUTRAS
PREFEITURAS – As Estâncias
Turísticas de Pereira Barreto e Ilha Solteira, ambas vizinhas a Castilho e cuja
participação do ICMS na geração de energia elétrica constituem peças-chaves em
suas respectivas receitas, também estão em situação difícil.
A ‘Capital da Cultura’, por exemplo, prevê que em
2017 o Município ilhense deixará de arrecadar mais de R$ 33 milhões anualmente
com o ICMS. Se nenhuma mudança drástica nas políticas do Governo Federal for
anunciada logo, ou a Administração de Ilha Solteira não adotar medidas mais
austeras no controle dos gastos públicos, a cidade será uma das fortes
candidatas a “quebrar”.
Este cenário torna-se ainda mais aterrador quando somado
à transferência de responsabilidades cada vez maior do Governo Federal para os Municípios.
É o que vem acontecendo mais evidentemente agora em relação à Saúde, fato que
tem mobilizado prefeitos de todo o Estado que temem a possibilidade de não
conseguir pagar suas contas com fornecedores, atrasar salários de servidores e,
pior ainda, serem obrigados a executar cortes no próprio quadro do
funcionalismo público.
“É o que estamos fazendo, em prol do nosso povo. Não
queremos ser responsabilizados amanhã pelo povo de Castilho por uma situação
econômica caótica, a ponto de faltar serviços essenciais à população.”,
finalizou Joni explicando sua política de austeridade.
[Assessoria de Comunicação Executiva]
LEGENDA: Municípios sede de Hidrelétricas como
Castilho adotam medidas de contenção dos gastos ou estarão ‘quebrados’ dentro
de dois anos
CRÉDITO: Banco de Imagens/Google
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