Porque será que vc não gosta dessa Foto
Nelson Cacete
Colaboração e foto: Luciano Noia
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, por meio de seu
corpo de auditores, julgou e condenou o atual prefeito de Castilho, Joni Marcos
Buzachero (PSDB) por entender que na prestação de contas de Joni Buzachero,
referente ao ano de 2005, ter havido falhas graves em uma licitação na qual
resultaria a aquisição de dois micro-ônibus.
Ocorre que foi apontado pelos auditores daquele Tribunal, que
a prefeitura de Castilho teria DIRECIONADO A COMPRA DOS BENS, além disso,
segundo os Auditores, a Prefeitura passou por cima de princípios básicos e
pátrios que regem toda e qualquer administração pública, ou seja, Buzachero e
sua equipe ignorou o Principio da Economicidade e Publicidade, além de
elaborarem um edital considerado Omisso e Inobjetivo, o que poderia (ou deu)
dar margens às interpretações dúbias e idéia ou propostas fraudulentas.
Conforme consta no relatório emitido pelo Tribunal de Contas
de São Paulo, dando publicidade a seus despachos, o prefeito Joni assumiu que,
de fato, ocorreu a falta de Publicidade dos Atos referentes a aquisição dos
Micro ônibus, e em seguinda tentou justificar que não houve dano aos cofres
municipais.
As justificativas de Joni não surtiram efeito positivo, e o
Tribunal de Contas julgou Irregular a Licitação e o Contrato de compra e venda
dos dois micro-ônibus. Consta que a Licitação foi direcionada, favorecendo a empresa
AOKI Ltda, ao passo que a empresa Marcopolo S/A. fosse prejudicada, posto que,
esta não comercializa micro-ônibus com as características exigidas do edital à
época. Note que, a AOKI fabricava tais veículos especificados no edital
produzido pelo governo do prefeito Joni Marcos Buzachero no ano de 2005, desta
forma as demais empresas que almejassem participar daquela Licitação ficariam
eliminadas automaticamente do certame.
Posto isso, o Tribunal de Contas determinou “Interposição de
Recurso”, ou seja, trata-se de sentença definitiva, também determinaram de
multa de pouco mais de R$ 4 mil reais, além de determinar à Câmara Municipal de
Castilho que se tomasse as providências cabíveis, em resposta às infrações
cometidas por Joni Buzachero no tocante à Licitação e ao contrato de compra e
venda dos veículos.
CACETE PEDE ABERTURA
DE CP
O jornalista Nelson Cacete protocolou em 26 de maio de 2014,
um pedido de abertura de Comissão Processante, com base na Sentença do Tribunal
de Contas do Estado de São Paulo, cobrando, os atuais vereadores de Castilho,
as devidas providências punitivas contra o prefeito Joni Buzachero. Mas uma
bizarrice quase teria impedido a abertura da Comissão Processante. Ocorre que o
Jornalista Nelson Cacete entendeu estranho o fato de a vereadora Sineire
Aparecida Buzachero (PSDB), prima do prefeito Joni Marcos Buzachero (PSDB), ter
presidido a Comissão de Constituição, Justiça e Redação e ainda o fato de o
vereador José Carlos Mota (PR) ser Relator da referida Comissão. No
entendimento do Jornalista Cacete, Mota também não deveria estar á frente da
Comissão, haja vista que, Mota “mora de favor” num imóvel público e por ser
funcionário público que não pediu afastamento de sua função pública para ocupar
uma cadeira no Legislativo.
SINEIRE E MOTA CONTRA
CP
A Comissão de Comissão de Justiça, à época formada por
Sinere Buzachero, José Mota e Devair José, apresentou relatório aliviando a
barra do prefeito Joni e cometeu uma aberração castilhense ao Absolver o
prefeito Joni, da sentença do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Caro leitor,
pasmem com o que Sineire e Mota fizeram: ABSOLVERAM
JONI DE UMA DECISÃO COM TRÂNSITO EM JULGADO.
VOTO EM SEPARADO
Devair não comungou com a decisão dos colegas e apresentou
voto separado, ou seja, para Devair, era preciso abrir uma Comissão Processante
para averiguar e punir o prefeito Joni Buzachero, à rigor da lei.
Mas em plenário o pedido de CP contra Joni foi barrada pelos
vereadores Sineire Buzachero, Juliana Ferreira, Demis, José Mota, Ailton de
Souza, Waldomiro Evangelista e Daniel Oliveira. Devair José, Flávio Nascimento,
e Tião Japonês, foram favoráveis a abertura da CP.
REQUERIMENTO DE
CACETE SOBRE CEI
Recentemente, em 06 de novembro de 2015, o jornalista Nelson
Cacete protocolou requerimento na Câmara, pedindo esclarecimentos acerca das providencias
tomadas pelos atuais vereadores, sobre a DECISÃO
JULGADA do Tribunal de Contas. Cacete quer saber se houve abertura de Cei,
referente ao caso, e quais vereadores integraram a mesma para futuramente
apresentar os fatos à população.
Um dos objetivos deste requerimento é observar se houve
prevaricação, omissão, pessoalidade nas matérias sobre o caso ou formação de
quadrilha. Tudo será encaminhado ao Ministério Público em São Paulo.
Documentos na Agência
de Emprego Independente