A atenção básica à Saúde, valorizada com a implantação da
Estratégia da Saúde da Família na década de 90, é a porta de entrada do usuário
aos serviços de saúde pública. O modelo assistencial proposto na criação da ESF
é descentralizar o atendimento bem como servir como orientador e estruturador
dos cuidados ao usuário.
Buscando a qualidade de atendimento às doenças crônicas mais
comuns e visando aprofundar o conhecimento dos usuários dos serviços de Saúde
do Município de Castilho sobre o Diabete Melito (doença crônica com cerca de
26,4 milhões de pessoas afetadas nas Américas Central e do Sul e com projeção
para mais de 40 milhões em 2030), foi criado em o Grupo de Diabete Melito –
Zona Rural. A iniciativa é uma conjunção de ideias entre as três equipes de
Saúde da Família sob a supervisão das enfermeiras Andreia Panhoti Ribeiro, Lara
Trindade de Carvalho e Karen Raquel Milhan. Do grupo participam também uma
equipe multiprofissional que inclui o médico Luiz Satochi, a farmacêutica
Isabel Cristina, o odontólogo Carlos Tencarte, a nutricionista Nadir Daroz e o
educador físico “professor Toninho”, além do apoio indispensável das técnicas
de enfermagem Michele Taíza, Mônica Bezerra e Maria de Fátima da Silva Santos.
SELEÇÃO DO GRUPO
- Os primeiros usuários convidados para participação no grupo foram
selecionados dentre as três equipes de Saúde da Família rural. No total, treze
participantes iniciaram o grupo em setembro do ano passado, sendo que os
encontros foram distribuídos em nove datas de lá para cá. Nestas reuniões foram
abordados temas como: o que é e quais são os tipos de diabete melito? Quais são
suas manifestações, diagnóstico e fatores de risco? Quais são as formas de tratamento
medicamentoso e não medicamentoso (aqueles à base de uma alimentação
equilibrada, saudável e a prática de exercícios)? Manejo da insulinoterapia e
aferição da glicemia capilar. Complicações agudas e crônicas do diabete melito.
Avaliação de feridas e dos pés. Saúde bucal e os cuidados pessoais do indivíduo
com a doença.
OS ENCONTROS – No
decorrer da programação do grupo, os usuários falaram sobre suas dificuldades
no manejo da doença e as formas como solucionavam suas manifestações clínicas.
Cada qual descreveu as características de sua doença, narrando desde o início
dos sintomas até o momento do diagnóstico e, desde então, como foi o início do
tratamento com medicamentos, os efeitos colaterais causados pelos remédios e
outras experiências individuais.
A equipe relatou, no entanto, que “infelizmente ocorreram
muitas faltas dos usuários durante a programação devido, principalmente, à
dificuldade de deslocamento até a unidade onde se realizavam os encontros, pois
a grande maioria depende de transporte coletivo”, menciona o relatório de
atividades.
Os profissionais envolvidos neste programa também apontam a
coincidência de datas das sessões em grupo com consultas médicas especializadas
em outras cidades. Independente destas adversidades, o relatório indica que a
grande maioria compareceu a mais de 80% dos encontros.
ENCERRAMENTO – O
último encontro presencial do grupo aconteceu na tarde desta segunda-feira, dia
15, na sala de oftalmologia do Centro Integrado de Saúde. Na ocasião, o sr.
João Rodrigues dos Santos – morador do Assentamento Nossa Senhora Aparecida
(São Luiz) recebeu da equipe coordenadora do programa um brinde em
reconhecimento por ele ter participado de 90% dos encontros (só não esteve
presente em um, em virtude de uma consulta agendada no AME/Andradina).
[Assessoria de Comunicação do Executivo]
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