FOTO 02 – Cobertura contra a Influenza também superou expectativas e setor de Saúde já começa planejar campanha para o próximo ano
Apesar dos índices positivos,
enfermeira diz que atingir objetivos está cada vez mais difícil, exigindo a
adoção de estratégias cada vez mais ousadas e exaustivas
Castilho encerrou nesta quinta-feira, dia 10, sua
participação na Campanha Nacional contra a Poliomielite (paralisia infantil)
com números superiores à expectativa do próprio Ministério da Saúde. De acordo
com a enfermeira Sandra Marques, o Departamento de Saúde de Castilho imunizou
100,35% do público-alvo. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde era
atingir 95% de vacinação.
O resultado muito positivo e acima da expectativa elimina a
necessidade de nova prorrogação. “Atingimos a meta proposta pelo Ministério da
Saúde na semana passada e nesta quinta-feira fechamos com índice muito
superior”, explica Sandra. No mesmo período, a campanha de Multivacinação
atualizou as carteirinhas de várias crianças em todos os postos de vacinação.
INFLUENZA – Esta
campanha também foi encerrada no dia 10, com um total de 3.980 pessoas
vacinadas. O número representa 88,7% de cobertura vacinal da população
considerada prioritária pelo Ministério da Saúde: crianças, trabalhadores de
saúde, gestantes, puérperas e idosos.
A meta era alcançar 85% de doses aplicadas por grupos
prioritários. Agora, Sandra analisará os resultados obtidos para saber se algum
grupo precisa de estratégia diferenciada para campanha do próximo ano. “Em
2016, precisarei ir às escolas? Às igrejas? Comunidades ribeirinhas? É este
tipo de análise que nos permitirá atingir a meta para o próximo ano”, explica
Sandra, cujo trabalho está longe de terminar.
PREOCUPAÇÃO - Mas
os números positivos estão longe de assegurar a satisfação da enfermeira. Para
ela, ainda falta conscientização popular, apesar de todas as fontes de
informação transmitidas através de rádio, TV, jornais, panfletos e visitas
domiciliares. “Mesmo com tudo isso, estamos demorando muito para atingir a
meta. Até cinco anos atrás, por exemplo, atingíamos os objetivos propostos pelo
Ministério da Saúde em apenas um dia de Campanha. Agora, para alcançar estes
mesmos índices, precisamos pôr em prática várias estratégias diferentes. Houve
ano, por exemplo, em que foi necessário irmos às escolas vacinar aqueles que
ainda não tinham sido imunizados”, alerta Sandra, referindo-se à campanha de
vacinação contra a pólio. Mas ela deixa claro que esta prorrogação de prazos
para atingir metas se aplica a praticamente todas as campanhas.
“A população deve ficar sempre atenta à sua carteirinha de
vacinação, com especial atenção à atualização da imunização dos filhos, não
deixando para providenciar a vacina amanhã ou no dia seguinte. Trata-se da
saúde de cada cidadão e graças a Deus o Brasil é um dos poucos países do mundo
que realiza esta vacinação em massa de forma gratuita. E nas demais campanhas
nacionais, a divulgação em rádio, televisão, jornais, propaganda volante e
avisos dos agentes comunitários garantem que todos sejam avisados com
antecedência para não haver imprevistos na hora de tomar a dose necessária para
proteger você e aqueles que ama”, finaliza a diretora de Saúde Sueli Sotini.
[Assessoria de Comunicação Social]
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