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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Castilho supera metas nas campanhas de multivacinação e contra a paralisia

 FOTO 01 – Vacinação contra paralisia infantil ultrapassou a meta proposta pelo Ministério da Saúde. No mesmo período, foram regularizadas outras doses de vacinas atrasadas de várias crianças
FOTO 02 – Cobertura contra a Influenza também superou expectativas e setor de Saúde já começa planejar campanha para o próximo ano

Apesar dos índices positivos, enfermeira diz que atingir objetivos está cada vez mais difícil, exigindo a adoção de estratégias cada vez mais ousadas e exaustivas

Castilho encerrou nesta quinta-feira, dia 10, sua participação na Campanha Nacional contra a Poliomielite (paralisia infantil) com números superiores à expectativa do próprio Ministério da Saúde. De acordo com a enfermeira Sandra Marques, o Departamento de Saúde de Castilho imunizou 100,35% do público-alvo. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde era atingir 95% de vacinação.

O resultado muito positivo e acima da expectativa elimina a necessidade de nova prorrogação. “Atingimos a meta proposta pelo Ministério da Saúde na semana passada e nesta quinta-feira fechamos com índice muito superior”, explica Sandra. No mesmo período, a campanha de Multivacinação atualizou as carteirinhas de várias crianças em todos os postos de vacinação.

INFLUENZA – Esta campanha também foi encerrada no dia 10, com um total de 3.980 pessoas vacinadas. O número representa 88,7% de cobertura vacinal da população considerada prioritária pelo Ministério da Saúde: crianças, trabalhadores de saúde, gestantes, puérperas e idosos.

A meta era alcançar 85% de doses aplicadas por grupos prioritários. Agora, Sandra analisará os resultados obtidos para saber se algum grupo precisa de estratégia diferenciada para campanha do próximo ano. “Em 2016, precisarei ir às escolas? Às igrejas? Comunidades ribeirinhas? É este tipo de análise que nos permitirá atingir a meta para o próximo ano”, explica Sandra, cujo trabalho está longe de terminar.

PREOCUPAÇÃO - Mas os números positivos estão longe de assegurar a satisfação da enfermeira. Para ela, ainda falta conscientização popular, apesar de todas as fontes de informação transmitidas através de rádio, TV, jornais, panfletos e visitas domiciliares. “Mesmo com tudo isso, estamos demorando muito para atingir a meta. Até cinco anos atrás, por exemplo, atingíamos os objetivos propostos pelo Ministério da Saúde em apenas um dia de Campanha. Agora, para alcançar estes mesmos índices, precisamos pôr em prática várias estratégias diferentes. Houve ano, por exemplo, em que foi necessário irmos às escolas vacinar aqueles que ainda não tinham sido imunizados”, alerta Sandra, referindo-se à campanha de vacinação contra a pólio. Mas ela deixa claro que esta prorrogação de prazos para atingir metas se aplica a praticamente todas as campanhas.

“A população deve ficar sempre atenta à sua carteirinha de vacinação, com especial atenção à atualização da imunização dos filhos, não deixando para providenciar a vacina amanhã ou no dia seguinte. Trata-se da saúde de cada cidadão e graças a Deus o Brasil é um dos poucos países do mundo que realiza esta vacinação em massa de forma gratuita. E nas demais campanhas nacionais, a divulgação em rádio, televisão, jornais, propaganda volante e avisos dos agentes comunitários garantem que todos sejam avisados com antecedência para não haver imprevistos na hora de tomar a dose necessária para proteger você e aqueles que ama”, finaliza a diretora de Saúde Sueli Sotini.
[Assessoria de Comunicação Social]


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