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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Em apenas quatro meses, Castilho investiu R$ 21,5 milhões em Saúde

                         Infelizmente, público presente ficou muito abaixo da expectativa

Apesar de sua importância indiscutível, a Audiência Pública da Saúde também não conseguiu atrair a população castilhense à Câmara de Vereadores na noite desta quarta-feira (27). A plateia composta por 16 pessoas reuniu basicamente servidores públicos (a maioria ligada diretamente ao Departamento de Saúde, incluindo sua diretora), o vice-prefeito Paulo Boaventura (PMDB) e também as vereadoras Sineire e Juliana (ambas do PSDB).

CONSULTAS - A exposição sistemática do balanço destes quatro primeiros meses do ano foi feita pelo dr. Carlos Tencarte, revelando, dentre muitas outras informações que 175 pessoas deixaram de comparecer às consultas agendadas no AME de Andradina durante este período. Os números apresentados assustam. De acordo com o relatório, os agendamentos de consultas são surpreendentes: no AME totalizaram 1.549; no CIENSP foram 2.290, além dos 1.413 exames; os exames laboratoriais em geral somaram nada menos do que 16.527; as consultas gerais realizadas no CIS e nas UBSs rurais e urbanas contabilizam 16.413 atendimentos.

Os atendimentos no Hospital “José Fortuna” também foram intensos. Os dados apontam 28.214 procedimentos que vão desde as consultas de pronto atendimento (quase 13 mil) até as raras transfusões de sangue (08). Das 174 internações registradas no primeiro quadrimestre, 96,43% foram pagas pelo SUS. Os pacientes do hospital consumiram 9.687 refeições.

FARMÁCIA - Números igualmente elevados estão relacionados aos medicamentos distribuídos pela Farmácia Municipal entre janeiro e abril deste ano. Os anti-hipertensivos lideram o ranking dos mais receitados. A lista inclui ainda os antidepressivos, diuréticos, antiulcerosos, antiinflamatórios, analgésicos dentre outros. No total geral, os castilhenses retiraram do estoque da farmácia nada menos do que 1.596.608 medicamentos somente neste período.

FATOS NEGATIVOS - A péssima notícia é que, apesar de todos os esforços e campanhas realizadas pelo Departamento de Saúde visando diminuir os casos de dengue no município, foram confirmados 228 casos da doença nos quatro primeiros meses do ano. O Centro de Controle de Zoonoses também apresenta números nada animadores em relação à procura popular por animais para adoção: neste mesmo período do ano, 40 cães e 58 gatos foram disponibilizados para adoção. Deste total, apenas 03 cachorros conseguiram um novo lar.

TRANSPORTE - O transporte de pacientes realizado pela Central de Ambulâncias dentro e fora do município também assusta. Até o dia 30 de abril, 15.101 viagens foram realizadas pelas ambulâncias e demais veículos da Central. Deste montante, 7.332 são de transporte dentro do próprio município. O setor também rodou 507.491 km neste período, consumindo pouco menos de 70 mil litros de combustível que custaram R$ 197.298,75 para os cofres públicos.

QUEM PAGA A CONTA? – O cidadão castilhense, é claro. Embora a Lei determine que o Município gaste 15% de sua arrecadação na área de Saúde, Castilho vai muito além disso. Somente nos quatro primeiros meses deste ano, a Prefeitura gastou 28,05% de sua arrecadação pagando por estes e outros serviços de Saúde listados acima. Este percentual corresponde a pouco menos de R$ 21,5 milhões. Para facilitar o entendimento, o valor investido por Castilho em Saúde Pública é quase o dobro da arrecadação total declarada por Nova Independência no ano de 2011, por exemplo

[Assessoria de Comunicação do Executivo]










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